Gases de efeito estufa, como o CO2, aquecem o planeta
E se tornam prejudiciais à vida terrestre quando estão em excesso na atmosfera
indústrias
transportes movidos a combustíveis fósseis
O aquecimento global é intensificado por atividades humanas, como:
agropecuária
Os créditos de carbono foram propostos com o objetivo de
reduzir a emissão desses gases, conhecidos como GEEs
Recebe créditos de carbono quem deixa de poluir
1 crédito de carbono
1 tonelada de carbono que deixou de ser emitida
No Brasil, o mercado de créditos de carbono é dividido em dois setores:
o regulado e o voluntário
Regulado:
A redução de emissões é obrigatória ao setores considerados mais poluidores
emite mais GEEs que o permitido
tem emissões abaixo do limite
Empresa 1
Empresa 2
A ideia é a seguinte:
Empresa 1
Empresa 2
compra créditos de carbono da
Dessa forma, a quantidade de emissão é compensada
Voluntário:
Esse setor inclui atividades ligadas a projetos de reflorestamento ou de implementação de energia renovável
Participam desse modelo empresas que querem reduzir emissões por vontade própria
A iniciativa promete gerar impactos positivos no meio ambiente,
mas existem problemáticas ligadas à falta de fiscalização, principalmente no mercado voluntário
Muitas vezes, empresas que criam projetos de crédito de carbono deixam de realizar a consulta livre, prévia e informada a povos e comunidades tradicionais afetados
Indígenas Yawanawa (Foto: Secom AC)
Sem essas consultas, o empreendimento pode prejudicar o modo de vida das comunidades tradicionais
Comunidade tradicional de quebradeiras de coco babaçu (Foto: acervo ISPN/Raisa Pina)
As principais consequências para esses povos são:
aumento de conflito e perda de autonomia em seus territórios
Camponês da Serra do Centro (Foto: Marcio Isensee Sá / Repórter Brasil)
Quer entender melhor o que é consulta livre, prévia e informada?
Comunidade de Quatipuru Mirim, PA (Foto: Indira Eyzaguirre)